Quem me conhece sabe que sou super frágil quando se trata de sangue, acidente, machucado, sofrimento etc. Costumo dizer que não tenho tolerância nenhuma a dor. Sempre supervalorizo o que estou sentindo. Qualquer dorzinha e já penso que estou com uma grave doença. Graças a Deus, por enquanto, foram só casos de hipocondria! Pois é, neste feriado, viajei com um grupo de amigos, entre eles, a Adriana para Ilha Grande. Fim de semana perfeito: sol, praia, passeio de barco, tirolesa e muitos risos. Até que, no último dia, pisei num enorme ouriço (sem exagero) e vocês já devem ter imaginado o drama que fiz. Chorei, fiz beicinho, fui carregada no colo, enfim, cenas cinematográficas! Tive que ir ao posto médico para retirar os 11 espinhos que haviam sido cravados em meu calcanhar. Não sei se alguém já pisou em ouriço, mas posso dizer que dói muito retirar os espinhos ( e o menino que estava na maca ao lado , coitado, pode confirmar, pois ele também gritou bastante). Posso dizer que só não foi pior, porque me foi estendida uma mão (desculpem-me a cacofonia), aliás duas. A Adriana se disponibilizou a ficar ao meu lado, segurando minha mão para que eu a apertasse quando sentisse dor. Como é bom compartilhar também os momentos de sofrimento! Como aquela mão me tornou forte! Enfim, agüentei firme e decentemente a retirada dos espinhos e, assim, pude entender na pele o que significa a expressão “uma mão amiga”.
Obs.: O Vitor, meu noivo, também foi amigão, mas foi impedido de entrar no posto, pois estava sem camisa. Só depois que se enrolou numa canga, é que pode entrar e aí foi possível que ele também me estendesse a mão.
Obrigada, amigos!!